Radares para Fiscalização de Trânsito

Para dar conta de todas as infrações que são cometidas nas estradas brasileiras, os governos, estaduais, municipais e federais fazem uso dos radares para fiscalização de trânsito. Existem diferentes modelos e cada um deles conta com suas funções particulares. Eles podem ser divididos em três categorias: os escondidos, os visíveise os móveis.

Os que mais causam polêmica e cuidado por meio dos motoristas são os radares para fiscalização de trânsito escondidos. Eles são chamados de caetanos ou de pardais, os primeiros ficam instalados junto às sinaleiras ou semáforos (conforme a denominação que recebe em cada estado brasileiro) e têm como objetivo fotografar os automóveis que cruzam o sinal vermelho ou invadem a faixa de segurança. Os caetanos também fotografam os condutores que estiverem em alta velocidade ao cruzarem o semáforo.

Já os pardais ficam instalados em postes para fotografar e registrar a velocidade dos automóveis que estiverem em excesso de velocidade. Entre os radares para fiscalização de trânsito visíveis, estão as lombadas eletrônicas, sendo comum a instalação em áreas urbanas. Esse equipamento exibe a velocidade de cada veículo e, no caso, do motorista ultrapassar o limite de velocidade imposto, a lombada fotografia o infrator.

Também existem equipamentos de fiscalização de trânsito que não são fixos, como os radares móveis, que podem ser manuais ou automáticos. Os manuais são operados por policiais rodoviários, que se posicionam em determinados pontos das rodovias. Por outro lado, os radares para fiscalização de trânsito móveis automáticos são mais modernos e normalmente utilizados pela Polícia Rodoviária Federal. Esses radares são instalados em um pedestal à margem da rodovia e fotografa através de infravermelho, quando o condutor que passar por ele estiver dirigindo acima da velocidade permitida naquela estrada.

Como funcionam os radares para fiscalização de trânsito

Para que os radares para fiscalização de trânsito cumpram o seu papel de fiscalizar o trânsito, sejam eles visíveis ou invisíveis, operados ou não pelas autoridades de trânsito, existem atualmente mais de cinco mil unidades instaladas no território brasileiro. A grande vantagem dos radares, principalmente dos modelos que não exigem uma pessoa para manuseá-los, e por isso são os preferidos pelo governo, está no fato de que nunca descansam, nem precisam de férias, tampouco fazem greves ou pedem aumento de salário.

Além disso,os radares para fiscalização de trânsito devem estar em conformidade com as normas estabelecidas pelo Instituto Nacional de Metrologia e Qualidade Industrial – INMETRO. Dessa forma, o correto é que sejam usados apenas os aparelhos aferidos e que estejam dentro das tolerâncias estabelecidas.

A maioria dos radares é instalada com três sensores que geram campos magnéticos, o primeiro sensor arma todo o sistema, o segundo começa a contagem e o terceiro para a contagem do tempo que o veículo levou para percorrer a distância entre os mesmos. Assim, quando o automóvel passa pelo campo magnético, ocorre uma perturbação, que é detectada pelo circuito eletrônico que controla o sistema e um computador interno calcula a velocidade do automóvel. Tudo isso ocorre em poucos segundos, pois se for verificado o excesso de velocidade, a câmera fotográfica instalada no alto de um poste é acionada.

Em alguns casos, existem duas ou três máquinas fotográficas, sendo que elas tiram até cinco fotos por segundo. À noite funciona igual, pois conta com flash normal ou infravermelho para registrar o infrator. Já os radares móveis funcionam pela emissão de dois feixes de laser sobre a pista e calcula a velocidade de acordo com o tempo em que o carro levou para interromper o primeiro e o segundo feixe. Já as lombadas eletrônicas são semelhantes aos radares fixos, com a diferença que informam a velocidade.

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